sábado, 15 de junho de 2013

Jesus, o Rei humilde

“E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.” João 13:2-5”.
Jesus sabia que tinha todo o poder e que ninguém teria em si mesmo o poder de tirar sua vida. Deus deu a Jesus autoridade sobre todas as coisas e nada poderia ameaçar os planos dele. Até mesmo a traição de um de seus amigos cooperaria para que os propósitos de Deus se cumprissem.
Jesus sabia sua origem, a quem pertencia, quem era e para onde voltaria. Sua identidade estava segura, ainda que a traição e os sofrimentos que ele estava por passar fossem tão dolorosos. Apenas quem tem consciência de sua identidade consegue de fato se humilhar e servir ao seu próximo.
Jesus lavou os pés empoeirados e mal cheirosos dos seus discípulos. Como se sabe, lavar os pés de alguém era trabalho de um escravo. Os escravos pertenciam a mais baixa escala social daqueles dias. No contexto da opressão romana em que Israel vivia não seria possível que eles tivessem escravos prisioneiros de guerras com outras nações. Logo, o mais provável é que os escravos daquela sociedade fossem judeus mais pobres se vendendo, como escravos, para pagar dividas, ou mesmo ladrões condenados à servidão. Em suma, os devedores eram escravos.
Mas espere aí, Jesus não devia absolutamente nada a jovens pescadores, andarilhos, traidores, ladrões, pecadores. Ele era um mestre, e como se não bastasse, ele era o próprio Filho de Deus, o Cristo, o Ungido tão esperado pelos judeus. Ele não devia nada a ninguém, pelo contrário, as pessoas é que deviam honra e adoração a ele.
Porém, Jesus, o Santo Filho Ungido de Deus, lavou os pés empoeirados e mal cheirosos dos discípulos pecadores, para demonstrar qual deveria ser a atitude geral em seu reino. Neste reino não haveria a opressão dos pequenos pelos mais poderosos, pelo contrario, o maior seria aquele que prontamente serviria a outros. Nesse reino não haveria lugar para a competitividade que rege e desgasta os relacionamentos humanos, haveria uma ambiente de humildade, amor, serviço, solidariedade e cooperação de uns para com os outros.
O fato de se humilhar, servir, se esvaziar, não prejudicava em nada a identidade de Jesus, pelo contrário, mostrava claramente sua natureza de “manso e humilde de coração”. Era como se ele dissesse: eu tenho tanta certeza de quem eu sou que sou capaz de me humilhar ao mais baixo escalão da sociedade para servir por amor a vocês, sem que isto prejudique em nada minha identidade de grandeza, majestade, soberania e poder absoluto.
Jesus não precisava se autoafirmar e nem necessitava da afirmação dos homens, ele sabia que era o Ungido, o Filho de Deus. Mesmo sendo absolutamente grandioso, ele é manso e humilde de coração.
Que outro rei é como ele? Quem é como ele? Por ser quem ele é no seu reino apenas os humildes de espírito terão herança. Que esta reflexão nos leve a reavaliar os princípios para os quais temos vivido nossas vidas no tempo em que estamos. Hoje ouvimos muito, nas entrelinhas, sobre o estilo ideal de vida: “ah, eu quero ser o maior. Ah, eu quero ser o melhor, o mais alto. Quero ser o mais rico, quero ser o mais…”. Que Deus nos ajude a ser mais como Jesus!

sábado, 1 de junho de 2013

Jesus Cristo, a Arca da salvação!!!


Todas as vezes que paro para meditar nesta passagem maravilhosa sobre a ARCA DE NOÉ vejo o amor incomparável do Senhor pelos seus escolhidos e a oportunidade que lhe dá a todos de alcançar a salvação.

A Arca de Noé era algo esplêndido, pois tinha um comprimento de 133,32m; de largura tinha 22,22m; de altura tinha 13,32m e tinha 3 andares. O triste da história é que só um homem levou a sério e obedeceu às ordens de Deus e por isto foi motivo de zombaria dos outros.

As pessoas correm à procura das melhores ofertas, tanto no comércio como noutras áreas da vida secular. E nesta correria atrás do que é material e perecível, se esquecem das ofertas de Deus, da oferta espiritual, eterna e incomparável. Lembremo-nos, portanto, que Jesus, nossa "Arca", deseja oferecer o que segue, e ainda muito mais, a todo aquele que entrar por Ele.

01. A importância da Arca, Gn 6.8-9

Porque a Arca era tão importante?

Porque a terra se havia corrompido, os caminhos dos seus habitantes não agradavam a Deus (6.12), estava cheia de violência dos homens (v.13) e o juízo era inevitável, o SENHOR estava triste e queria acabar com a raça humana(6.13).

Todos morreriam (Gn 7:22), todos seriam exterminados (Gn 7:23).

A Arca tinha um propósito muito importante: preservar a vida de um homem (seus queridos foram por causa dele) que achou graça diante do SENHOR; andava com Deus; era homem justo e íntegro entre seus contemporâneos; e preservar as espécies de animais, conforme ordem do Deus Criador.

Só havia um escape para Noé, A Arca!

Na Arca não entra corrupção, na arca não entra engano, na arca não entra omissão, na arca não entra julgo desigual.

02. A segurança da Arca

Por que a Arca seria o único lugar seguro?

O SENHOR ordenou a sua construção (6.14) e o próprio SENHOR, na Sua grande sabedoria e amor ao homem justo, planejou a arca (6.14-16).
O Senhor a destinou ao seu povo (Gn v.18): Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos.
O Senhor fechou a porta da arca (Gn 7:16b) e Noé, com seus familiares, sobreviveram ao Dilúvio.
Conforme Romanos 8:1, hoje Jesus é a nossa Arca e Nele ficamos seguros: Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

03. A suficiência da Arca - Gn 6.21

Noé necessitava somente da Arca para ser salvo do Dilúvio, ali ele estava seguro, a glória do Deus Todo Poderoso estava com ele.

Pela fé, Noé, Divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé - Hb 11.7.
A arca da salvação é Jesus: ...tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem,Hb 5:8-9.

Há suficiente suprimento (Gn 6.21-22); Jesus supre as nossas necessidades: ... porém Cristo é tudo em todos - Cl 3:9-11.
Note bem, Deus fechou a porta e todos ficaram seguros (Gn 7.16); todos os que entraram na arca foram salvos (Gn 7:23).
Na Arca de Noé vemos a suficiência de Deus apontando para a suficiência de Jesus como Salvador: Todos os que os que entram pela porta são salvos e têm vida em abundância (Jo 10.9-10).
Agora, abra a porta do teu coração (Ap 3.20) e entre na Arca da Salvação.

Conclusão:

Para Noé e sua família, a Arca foi: segurança, suficiência e salvação.
Jesus é tudo isto e muito mais para todos os que obedecem a Ele.
Jesus é a Arca da Salvação, disse: Eu sou a Porta ...

Estamos fazendo uso de todos os seus direitos na Arca?

Reflitam...................