O povo judeu reverenciava profundamente a Palavra escrita de Deus, especialmente a Lei que ele havia lhes dado por intermédio de Moisés. Moisés ouviu a voz de Deus e viu a sua glória, mas encontramos essa mesma voz e glória na Palavra inspirada de Deus (II Pe 1:12-21).
As Escrituras do Antigo Testamento dão testemunho de Jesus Cristo e, no entanto, as pessoas que receberam e que preservaram essa Palavra não foram capazes de reconhecer o próprio Messias.
Por quê?
Pelo fato de não permitirem que a Palavra gerasse fé em seus corações (Jo 5:38). É provável que João 5:39 seja a declaração de um fato, não uma ordem a ser obedecida: "Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna...".
Os escribas procuravam conhecer a Palavra de Deus, mas não conheciam o Deus da Palavra! Contavam todas as letras dos textos, mas deixavam passar as verdades espirituais contidas nesses textos.
É triste quando o "estudo" da Bíblia torna as pessoas arrogantes e intransigentes, não humildes e dispostas para servir a outros, até mesmo aos que tem opiniões discordantes. A marca do verdadeiro estudo bíblico não é o conhecimento que ensoberbece, mas o amor que edifica (I Co 8:1).
Todo crente precisa entender uma coisa, fundamental para a salvação: priorizar a leitura e prática das Escrituras Sagradas. E que tudo seja feito tendo como norte a inspiração divina, e jamais através de interpretações particulares.
Dos dons espirituais até a "menor" benção, tudo decorre do conhecimento e prática da Palavra de Deus. Não o inverso!
Estabeleça a leitura e prática da Palavra de Deus como prioridade, os dons e outras bençãos, serão consequências maravilhosas e inevitáveis!
E, viva a Sã Doutrina!
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